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Resumo da memorável Conferência BEACH SOCCER RESTELO

5 Jun

Dia 6 de Abril, 6ªa feira, realizou-se na Escola Secundaria do Restelo, uma conferência sobre o tema do nosso projecto: o futebol de praia.  A preparação da conferência tomou cerca de 5 meses na medida em que todo o nosso trabalho desde o início do ano lectivo se regeu em função desta e do sucesso da mesma. Assim, foi com grande expectativa e dinâmica de trabalho que nos esmerámos para receber na nossa escola os jogadores e membros da equipa técnica da selecção nacional de futebol de praia.

Dia 6, às 10.00 horas da manha, iniciámos a organização da Sala  Polivalente, (uma sala multiusos da nossa escola, local onde foi realizada a conferência). No dia anterior já havíamos arrumado bancos e cadeiras de forma a acolhermos o máximo de audiência possível. Na manhã do dia 6, porém, procedemos a preparativos igualmente importantes, tais como:

  • Colámos cartazes e posters alusivos aos nossos patrocinadores (Remax Gold e Federação Portuguesa de Futebol).
  • Preparámos a mesa dos nossos convidados.

Depois destes arranjos finais, os alunos começaram a entrar ficando com um comprovativo da sua entrada no qual foi inscrito um número (no fim da conferência fizemos um sorteio, após o qual atribuímos prémios aos números sorteados). A sala encheu de tal forma que tivemos que impedir a entrada a alguns alunos visto não haver espaço para mais. Havia mesmo alunos do lado de fora da sala a observar a conferência pela janela.

Entretanto, o André Coroado dirigiu-se à entrada da escola para receber os jogadores da selecção nacional, que começaram a chegar ao local a partir das 11:30. Num ambiente de clara boa disposição, a comitiva portuguesa foi conduzida pelo guia improvisado até ao bar, por entre as exclamações de surpresa dos alunos, sobretudo entusiasmados com a presença de Madjer. Depois, foi a vez de João Morais, coordenador nacional do futebol de praia, e Juju, Técnico de Equipamentos, serem recebidos pelo André, juntando-se aos atletas no bar num alegre convívio, apenas alguns minutos antes de o seleccionador nacional, José Miguel Mateus chegar à Escola Secundária do Restelo. Nuno Silva, treinador dos guarda-redes, manifestara interesse em ir assistir à conferência e chegou algum tempo antes das 12:00.

No pavilhão 6, os derradeiros preparativos tinham lugar diante de um público entusiasmado que vibrava, na expectativa de ver surgir os melhores do mundo da modalidade. Com tudo preparado, o director da ESR, o professor Júlio Santos, foi acompanhado até ao bar para ser apresentado aos jogadores e membros da equipa técnica da selecção nacional, dirigindo-se juntamente com eles para a Sala Polivalente. Recebidos nas imediações do pavilhão 6 com euforia por parte dos alunos presentes, foram imediatamente solicitados para autógrafos, nomeadamente Madjer e Paulo Graça, que haviam disputado o Mundialito de Clubes no Brasil, pelo Sporting.

Finalmente, os convidados entraram na Sala Polivalente, acompanhados pelo director e pelos elementos do grupo de trabalho. Ouviu-se uma grande ovação às estrelas nacionais, com especial destaque para Madjer. O craque português foi praticamente louvado pelos alunos que se encontravam na Sala Polivalente. Os jogadores sentaram-se então nos locais destinados aos mesmos, estando ao seu lado o representante da FPF, o Dr. João Morais, e claro, o treinador da selecção nacional da modalidade, o José Miguel Mateus. E, após uma curta pausa, durante a qual foi bem evidente o tripúdio na plateia, demos início à palestra BEACH SOCCER RESTELO!

Primeiramente, o já mencionado Sr. Director Júlio Santos, dedicou algumas palavras aos alunos responsáveis pelo projecto, assim como a todos os presentes na sala. Além disso, relembrou também os títulos conseguidos pela (segundo o próprio) “exemplar selecção nacional”, comparando os feitos da primeira com o pensamento e ambição que os alunos deveriam revelar. Sumariamente, descreveu a Selecção Nacional como um exemplo para todos os alunos pelos feitos conseguidos pela mesma. Antes de terminar, o Sr. Director, num acto de boas vindas e de receptividade, ofereceu à comitiva da selecção nacional camisolas da escola.

Depois, foi a vez de João Morais se dirigir à plateia, congratulando a escola pelo bom acolhimento prodigalizado e agradecendo a todos os presentes pela sua presença. Acima de tudo, enalteceu a importância de eventos desta natureza no desenvolvimento e afirmação da modalidade. Além disso, João Morais salientou a importância do carinho e o apoio do público português na construção das grandes vitórias da selecção, para quem todas as mensagens de apoio se revelam verdadeiramente fundamentais.

Mais tarde, foi a vez do Treinador da Selecção Nacional, o Sr. José Miguel Mateus, discursar, dedicando as suas palavras à história do futebol de praia em Portugal. Iniciando a sua longa narração nos tempos em que o futebol de praia se restringia a um leque muito restrito de países, contou uma história curiosa relativa ao Madjer e recordou sumariamente os seus tempos de guarda-redes. Zé Miguel relembrou conquistas marcantes. como o Mundial de Futebol de Praia de 2001, vários Mundialitos e, claro, as Ligas Europeias, mas não esqueceu os momentos menos bons, como o mau resultado obtido no Campeonato do Mundo de 2007.

Nesse contexto, falou também da necessidade de renovação da selecção nacional, que todos os anos vai apresentando novos talentos, fundamentais para o crescimento da modalidade em Portugal. Tudo isto num ambiente de boa disposição, em que interagiu frequentemente com o público e valorizou a necessidade de trabalhar arduamente, com organização.

Em seguida, o Dr. João Morais tomou novamente a palavra, dedicando as suas palavras ao esforço que a Selecção Nacional empreendeu em todas as suas provas desportivas, comparando (tal e qual como o Sr. Director Júlio e o seleccionador nacional José Miguel Mateus) este empenho ao esforço que os alunos deveriam ter no seu dia–a–dia escolar, nunca desistindo e reformulando o seu trabalho sempre que necessário.

Após estas sucessivas intervenções dos membros da equipa técnica nacional, foi exibido um vídeo de apoio à selecção nacional, mostrado aos jogadores da selecção nacional antes do jogo da meia-final do Campeonato Mundial de 2009, frente ao Brasil. Assim, ficou ilustrado um aspecto importante que fora enfatizado por João Morais e José Miguel Mateus.  

Em seguida, chegou a hora tão aguardada dos jogadores falarem, sendo os seus discursos precedidos por um vídeo de apresentação de cada jogador, com duração de cerca de 1 minuto (todos os vídeos estão disponíveis no nosso canal no youtube). Em primeiro lugar, os alunos deliraram com os golos de Bruno Novo e escutaram com interesse as suas palavras.

jogador nazareno falou do seu percurso no futebol e também no futebol de praia, relembrando as hipóteses que lhe foram dadas para que crescesse na modalidade e falando, algo extensivamente, do seu historial enquanto jogador de  futebol de praia. Bruno Novo recordou, por exemplo, o seu jogo de estreia no Mundialito de Futebol de Praia de 2009, quando conseguira marcar minutos depois da sua estreia oficial. Num diálogo com o público marcado pelo humor e por uma alegria salutar, Bruno Novo despontou sorrisos nos alunos presentes e deixou uma marca extremamente positiva.

Depois, foi a vez de Jordan falar. O jovem jogador, menos à vontade com as palavras em público, abordou também o seu historial no futebol de praia, adoptando um discurso mais relacionado com os seus títulos pessoais e clubísticos. Apesar de ter falado pouco tempo, foi perfeitamente suficiente para que se gerasse em torno de Jordan Santos um enorme entusiasmo, com o seu vídeo de apresentação a produzir um impacto muito positivo na plateia incansável.

Tais foram os moldes do discurso de Paulo Graça, guarda-redes da selecção nacional, também ele muito aclamado pela multiplicidade de competências técnicas que demonstrou nas imagens utilizadas no seu vídeo de apresentação. O guardião português falou também, sumariamente, do seu percurso neste desporto, sendo que, não discursando muito extensivamente, relembrou factos bastante notáveis da sua carreira. As conquistas de dois terceiros lugares nos Campeonatos do Mundo de 2008 e 2009 foram por ele consideradas pontos altos na sua carreira. Simples, pragmático e implacável entre os postes, assim se caracteriza a imagem que Paulo Graça transmitiu aos alunos a seu respeito.

Por último, Madjer, já sem muito tempo, mas com o público presente na Sala Polivalente na iminência de uma explisão de entusiasmo, discursou e encantou as mais de 100 pessoas presentes no recinto. Toda a sala, numa ovação interminável, louvou aquele que é, para muitos, o melhor jogador da selecção nacional e do mundo, correspondida com a habitual simpatia e capacidade comunicativa de Madjer. Num tom de óbvia felicidade e lembrança, Madjer recordou o seu percurso, inicialmente, como jogador de futebol, mais tarde, o seu acidente nas motas que o impediu de prosseguir e por último o “cumprir de um sonho” com a entrada no futebol de praia.

Galardoado com uma imensidão de prémios  ao longo da sua carreira, Madjer mencionou que preferia ter mais títulos colectivos em lugar dos individuais, num discurso pautado pelo carácter autobiográfico, como forma de concluir a seguinte ideia: os sonhos conseguem ser sempre concretizados. Um discurso exemplar de Madjer!

A este belo discurso de Madjer, seguiu-se o sorteio e camisolas da selecção nacional, com os nomes dos jogadores, pelo público presente na Sala Polivalente. Os felizes contemplados foram premiados com camisolas de Bruno Novo, Jordan, Paulo Graça e Madjer, num clima de grande tensão na expectativa por uma camisola portuguesa. Posteriormente, os jogadores da selecção nacional foram premiados com uma surpresa: um vídeo de motivação da selecção nacional de futebol de praia, que reunia todo um conjunto de mensagens de apoio à selecção nacional, recolhidas nos dias anteriores em pleno espaço escolar, conjugando-as com grandes golos da selecção nacional em anos recentes. Os problemas técnicos que se verificaram não foram suficientes para quebrar a intensidade do momento, com esta bela surpresa motivacional para os heróis nacionais.

Ao vídeo de motivação seguiu-se a distribuição das bolas de futebol de praia, lançadas aleatoriamente pelos jogadores da selecção nacional, numa palestra inesquecível, que terminou com uma nova sessão de autógrafos. Esta conferência foi o culminar de todo um projecto escolar que resultou numa reunião de grandes estrelas do Futebol de Praia com alunos que sonham com o seu futuro.

FIFA BSWC 2011 – Qualificação Casablanca

30 Maio

África é a próxima paragem antes do evento FIFA BSWC em 2011, Ravenna, Itália. Em Casablanca (Marrocos), joga-se a qualificação para este evento. Decorrerá entre 15 e 19 de junho, e apenas duas selecções garantirão o passaporte para o maior evento do futebol de praia (BSWC), em setembro na Ravenna.

As equipas que disputarão a qualificação ainda não estão confirmadas, mas calcula-se que seja a Nigéria, Costa do Marfim ou Senegal e Marrocos ou Egipto. Só depois das meias finais é que ficaremos a saber quais as selecções que viajarão de África para Ravenna. Já confirmadas estão a Itália, Russia, Ucrânia, Suiça, Portugal, México, El Salvador, Tahiti, Japão e o Irão.

Liga Europeia de Futebol de Praia

29 Maio

 

A Liga Europeia de Futebol de Praia é a competição de maior importância desta modalidade a nível europeu. É disputada ao longo do verão, em vários torneios..

História

Esta competição começou a ser disputada em 1998, ano em que a Alemanha se sagrou campeã. Em 2000, a Liga Europeia conheceu um grande incremento, com a selecção espanhola a conquistar o troféu, vencendo os portugueses no jogo da final. Com o passar do tempo, a competição desenvolveu-se cada vez mais, e começaram a surgir novas potências europeias na modalidade. Em 2005, a Liga Europeia adoptou um novo modelo, que continua em vigor: ao longo do Verão, disputam-se vários torneios, que culminam na Superfinal, na bela cidade francesa de Marselha. Os vencedores deste último torneio conquistam o título europeu.

Em 2005, as equipas foram divididas em 3 grupos (A, B e C), consoante a sua qualidade (as que tinham melhor reputação ficaram no grupo A, enquanto as restantes ficaram nos grupos B ou C). Foram distutados vários torneios dentro de cada grupo e, por fim, as equipas do grupo A e as melhores selecções dos outros grupos disputaram a Superfinal, em Marselha, que terminou com o triunfo da Itália.

Em 2006, a Liga Europeia também se desenvolveu de uma forma muito significativa. As equipas foram divididas em dois grupos: as 4 grandes potências (Espanha, Portugal, França e Itália) ficaram no grupo A e as 10 restantes foram para o grupo B. Numa primeira fase, as selecções pertencentes ao grupo B disputaram vários torneios, e as 4 melhores equipas (Polónia, Ucrânia, Suíça e Grécia) avançaram para o grupo A, juntando-se a Portugal, Espanha, França e Itália. Estes 8 países participaram num conjunto de 4 torneios (organizados por Itália, França, Espanha e Portugal), ao longo dos quais foram somando pontos. No final dos 4 torneios, as 6 equipas com mais pontos apuraram-se para a Superfinal, em Marselha, na qual a Espanha alcançou a vitória.

A Liga Europeia de Futebol de Praia 2006 ficou marcada pelo aparecimento de novas selecções e pela grande ascensão de algumas equipas, das quais se destacou a Polónia.

Ficou também marcada por ter funcionado como torneio de qualificação para o Campeonato do Mundo da modalidade: as 4 melhores equipas da Superfinal(Espanha, Portugal, Polónia e Itália) ficaram apurados, bem como o vencedor do Last Chance Bracket: uma competição aberta a todos os países da Europa que não tinham conseguido a qualificação, que acabou com o triunfo da selecção francesa.

Em 2007,assistiu-se na Liga Europeia uma mudança pouco acentuada a nível do evento preliminar. Nesta, na vez de participarem 10 selecções participam 12 sendo que estas foram divididas em 4 grupos de 3 passando à fase regular apenas uma equipa de cada grupo, ou seja, 4 selecções: Polónia, Suiça, República Checa e Rússia. Estas, juntaram-se a Portugal, Espanha, Itália e França. De resto, a competição foi igual à anterior com os referidos 4 torneios.

Em 2008, verificou-se uma nova mudança no torneio. Neste ano, dividiram-se as equipas por dois grupos, A e B, de acordo com a sua posição no ranking. Destas 16 passam os três primeiros de cada grupo e o melhor quarto dos dois

A Superfinal, tendo sido realizada em Portugal, permitiu à Selecção Nacional estar presente no torneio sem ter de passar pelo processo de qualificação ao qual as outras equipas inscritas se submeteram.

Do grupo A, as melhores do ranking, passaram Suiça, Itália, Polónia e República Checa sendo a principal surpresa o afastamento precoce da selecção espanhola. Já no grupo B, passaram França, Rússia e Países Baixos. Como se entende o melhor quarto lugar pertencia ao grupo A, sendo, mais precisamente a República Checa que tendo acabado a fase de grupos com os mesmos pontos que o quarto lugar do grupo B, a Hungria, tinha um goal average de +3 ao passo que a selecção húngara tinha uma diferença de golos de +1, estando a selecção Checa em vantagem.

Assim, estas 7 selecções juntaram-se a Portugal na Superfinal. Portugal venceu a prova defrontando na final os Países Baixos vencendo os mesmos por expressivos 5-1.

Em 2009, a estrutura da competição manteve-se sendo a vencedora a Rússia ficando Portugal na segunda posição. Já em 2010, com a mesma estrutura em vigor, Portugal regressou aos títulos estando neste momento, a par da selecção espanhola, com 5 títulos de vencedor desta competição tendo ficado sempre numa das três posições do torneio desde que começou a participar no mesmo.

Campeonato do Mundo FIFA Dubai 2009: Portugal somou e seguiu contra as Ilhas Salomão…

7 Mar

A selecção portuguesa de futebol de praia venceu  as Ilhas Salomão por 6-1 e assegurou assim a presença nos quartos-de-final do Mundial dos Emirados Árabes Unidos, jogo da última jornada do Grupo A.

A equipa portuguesa, que precisava apenas de vencer para seguir em frente, entrou bem no encontro e chegou ao final do primeiro período a vencer já por 3-1 e, depois de um segundo parcial sem golos, acabou por marcar mais três no derradeiro período, vencendo por 6-1.

Fico assim concluida a fase de grupos em que Portugal seguiu no segundo posto, atras do Uruguai, equipa com a qual os lusitanos tiveram o unico deslize nesta fase, pedendo por 2-1.

O grupo A fico fechado e ordenado da seguinte forma:

Uruguai 6 Pontos ; Dif. de golos: 12-8

Portugal 6 Pontos ; Dif. de golos: 14-8

Emirados Arabes 3 Pontos ; Dif de golos: 12-12

Ilhas Salomao 3 Pontos ; Dif de golos: 9-19

A seleccao portuguesa foi a mais concretizadora (14 golos) e a seleccao das Ilhas Salomão foi a defesa mais batida (19 golos).

Campeonato do Mundo FIFA Dubai 2009: Depois vem o desaire para os portugueses contra o Uruguai…

7 Mar

A seleccao portguesa vinha de um jogo emocionante com os Emirados Arabes, no qual Portugal obteve a vitoria ja na parte final do jogo, quando foi jogar com o Uruguai, uma seleccao em um pouco inferior aos lusitanos, porem o jogo acabou por correr mal para as cores nacionais, perdendo entao por duas bolas a uma.

O jogo foi pouco brilhante…

Apesar de Portugal e Uruguai terem entrado em campo com vontade de lutar pela vitória, a partida foi pouco interessante, tendo apenas raros momentos de emoção.

No 1º período, o único lance de perigo foi protagonizado pelo argentino Coco, que “aproveitou” um falhanço da defensiva portuguesa para inaugurar o marcador.

Nos segundos 12 minutos, Belchior conseguiu empatar a partida, também na única jogada digna de registo desse período, mas já perto do final, mais concretamente a 2 minutos do fim, o avançado Coco voltou a marcar, fazendo assim o bis e dando os 3 pontos à formação uruguaia.

Campeonato do Mundo FIFA Dubai 2009: Selecção Portuguesa e Grupos

5 Mar

PORTUGAL

Eis a equipa portuguesa que seguiu para o Dubai, a fim de disputar o Mundial 2009.

Guarda-Redes:

Paulo Graça e Bruno

Defesas:

Sousa, Tavares, Coimbra e Bilro

Medios\Universais:

Torres, Bruno Novo e Alan

Avançados:

Madjer, Belchior e Zé Maria

GRUPOS

Os grupos da competição ficaram assim distribuídos:

Grupo A

– Emirados Árabes Unidos

– Portugal

– Uruguai

– Ilhas Salomão

Grupo B

– Espanha

– Japão

– Costa do Marfim

– El Salvador

Grupo C

– Rússia

– Costa Rica

– Argentina

– Itália

Grupo D

– Brasil

– Nigéria

– Suíça

– Bahrain

Qualificação da Oceânia para o Mundial 2011: Tahiti 4 – 3 Ilhas Salomão (Final)

4 Mar

Como foi referido em posts anteriores, o torneio de qualificação da Oceânia para o Mundial 2011 foi realizado em Papeete, no Tahiti, com as selecções das Ilhas Salomão, do Tahiti e das Ilhas Fiji a disputarem um único lugar na competição global entre os dias 23 e 26 de Fevereiro. Uma vez que as Ilhas Salomão e o Tahiti foram as duas melhores equipas durante a primeira fase, avançaram para o jogo da final, que teve lugar no Sábado, dia 26 de Fevereiro.

As duas equipas já se tinham defrontado no dia anterior, num jogo a contar para a primeira fase, em que as Ilhas Salomão haviam saído vitoriosas, por 4-1. Porém, a final tratava-se de um jogo totalmente diferente, sendo que o vencedor se apurava automaticamente para o campeonato do mundo, além de se sagrar campeão da Oceânia. Desta vez, o jogo teria uma história totalmente diferente e seriam os tahitianos a sorrir ao fim dos 36 minutos. Como? Está tudo descrito aqui!

1º Período

As duas equipas entraram e logo os espectadores se mostraram entusiasmados para uma partida da qual se esperava muito bom futebol.

O jogo começou e cerca de 1 minuto depois veio o primeiro golo: um remate de Nicholas Muri, das Ilhas Salomão que assim colocava a sua equipa na presumível posição de vencedora do jogo.

A equipa da casa, o Tahiti, que nunca baixou os braços, insistiu no remate sendo que entre os minutos 6 e 7 esteve muito próxima de repor a igualdade com uma sucessão de remates perigosos incrível sendo que ao minuto 8 fez o golo por intermédio de Patrick Tepa. Este golo trouxe ao jogo uma equipa do Tahiti muito mais forte, algo que desde logo afectou a selecção adversária que se viu com dificuldades para não sofrer novo golo. Aliás, cerca de 30 segundos depois do golo da igualdade foi marcada falta à equipa visitante perto do meio – campo, livre que por pouco podia ter dado o segundo à equipa visitada. Por conseguinte da pressão tahitiana, foi marcada uma falta na área da selecção das ilhas Salomão que foi defendida pelo guarda redes salomónico, Fred Hale, que tal e qual como o seu adversário foram dos melhores em campo.

Entretanto, perto do minuto 10, grande golo da selecção do Tahiti por intermédio de Teiva Izal que, de livre colocou a sua equipa pela primeira vez no encontro a vencer. 2º golo deste jogador esta noite. A equipa Tahitiana continuou com a pressão à defesa adversária e no seguimento de um cruzamento para a área das Ilhas Salomão e depois de dois ressaltos, o capitão Naea Bennett colocou a bola dentro da baliza e novo golo. 3-1 mesmo em cima do final do 1º período.

Tempo ainda para uma tentativa de ataque por parte da enfraquecida selecção das Ilhas Salomão que procura reverter a situação mas a organização defensiva do Tahiti evita este cenário.

Fim do 1º Período com claro domínio tahitiano num estádio lotado onde se vive um ambiente emocionante.

2º Período

O 2º Período iniciou-se com um choque entre um avançado das Ilhas Salomão e o guarda redes da equipa adversária que resultou na entrada da equipa médica para os socorrer, situação que desde logo ficou resolvida.

Entretanto, grande ocasião de golo por parte das Ilhas Salomão, que entraram com ganas de vencer apresentando um melhor futebol sendo que inicialmente perderam por várias vezes o controlo da bola em “zonas proibidas” comprometendo toda a equipa. De qualquer maneira, grande defesa do guardião Tahitiano.

Em seguida, Timothy Wale das Ilhas Salomão com um grande pontapé de bicicleta, quase consegue fazer o 4-1 mas a defesa adversário estava atento e interceptou-o. Na insistência, outro pontapé de bicicleta de um avançado salomónico com outro grande corte da defesa tahitiana. Esta insistência das Ilhas Salomão compensou, e perto do minuto 7 deste período, foi assinalada grande penalidade para esta selecção e, na cobrança, McPhillip Aisa rematou para a defesa do guarda-redes tahitiano, sendo que na recarga o mesmo guardião evitou de novo o golo da equipa visitante.

Na resposta, Marama Amau do Tahiti fez um grande remate e surgiu o 4-1. Golo!

Mesmo no final deste período, tempo ainda para uma grande jogada do Tahiti com trocas de bola rapidíssimas que quase levaram ao quinto golo e na resposta remate ao poste das Ilhas Salomão, que com a baliza adversária completamente aberta não aproveitou para diminuir a vantagem.

Final do 2º Período, um período algo entediante por consequência das poucas oportunidades.

3º Período

O 3º período começou com um remate fraco de um avançado do Tahiti. Na resposta grande remate de um jogador das Ilhas Salomão e, grande defesa do guardião da casa.

Neste último período do encontro, a pressão das Ilhas Salomão foi enorme com sucessivos remates perigosos sendo que ao minuto 4 o capitão, James Naka diminuiu a vantagem fazendo um golo de livre directo. Estava feito o 4-2.

Na sequência deste golo, novo livre para as Ilhas Salomão que Robert Laua desperdiçou rematando por cima da baliza. O mesmo jogador viria mais tarde a desperdiçar nova oportunidade, desta feita rematando ao poste novamente com a baliza aberta.

Neste período “só deu Ilhas Salomão” que com um futebol bem mais atractivo chegaram ao golo por intermédio do mesmo jogador que fizera o 4-2, James Naka, com o seu número 10 na camisola. 4-3.

Entretanto, o guarda redes das Ilhas Salomão perdeu infantilmente a bola para o avançado da equipa adversária que não concluiu em golo por muita sorte para a equipa visitante.

Final do encontro com vitória do Tahiti que depressa se dirigiu aos seus adeptos para festejar a tão desejada qualificação para o Mundial. Previa-se um jogo difícil com uma equipa das Ilhas Salomão favorita que acabou por não demonstrar o favoritismo do qual dispunha. No final do jogo, a festa dos tahitianos foi grande, envolvendo protagonistas e adeptos num êxtase maravilhoso!

Conclusão

A selecção do Tahiti, apesar de menos experiente, deu provas de uma tremenda evolução, foi extremamente eficaz e manteve sempre a concentração, sabendo gerir e defender a vantagem até ao fim. Um marco histórico para o futebol de praia do Tahiti, que representará a Oceânia num campeonato do mundo pela primeira vez, enquanto as Ilhas Salomão, após 4 presenças consecutivas, durante as quais inclusivamente venceram 3 jogos, são eliminadas e obrigadas as esperar pela edição de 2013 (que ironicamente se realizará no Tahiti).

Itália, Ucrânia, Portugal, Rússia, Suíça, México, El Salvador e Tahiti. 8 equipas estão definidas para o Mundial Ravena 2011 (disputado em Setembro). Falta apurar a outra metade dos 16 participantes…

OS GOLOS E A FESTA

Qualificação da Oceânia para o Mundial 2011: Tahiti 4 – 1 Ilhas Salomão

26 Fev

Torneio de Qualificação da Oceânia para o Mundial FIFA 2011

OFC Beach Soccer Championship Tahiti 2011

Sexta-feira, 25 de Fevereiro

Última jornada da fase de grupos:

12h30 (Tahiti), 22h30 (Lisboa)

Tahiti vs Ilhas Salomão

1º Período

Pontapé de saída por parte das Ilhas Salomão. Primeiro livre directo a pertencer ao Tahiti numa posição frontal à baliza. Um grande remate de Labarte para uma grande defesa de Fred Hale.

Muitos remates na fase inicial do jogo para os dois lados, com transições para o ataque muito rápidas por ambas as equipas.

Em 2 minutos, grande lance proveniente de um lançamento lateral do Tahiti, cabeceando a raspar o ferro o número 9, Naea Bennett e novo remate perigoso da formação do Tahiti por intermédio de Teva Zaveroni, depois de uma perda de bola grave das Ilhas Salomão, para mais uma grande defesa de Hale.

McPhillip Aisa cobra um livre perigoso e frontal, a poucos metros da baliza defendida por Jonothan Torohia. Porém, o remate potente sai ao lado.

Novamente Naea Bennett remata de uma cobrança de um livre para as Ilhas Salomão, colocando a bola no canto inferior esquerdo sem quaisquer hipóteses de defesa, passando as Ilhas Salomão para a frente do marcador, inaugurando-o aos 11 minutos.

Logo no minuto a seguir, novo golo das Ilhas Salomão, por Nicholas Muri, em que nasce de um pontapé à meia-volta, ressaltando no pé do defesa do Tahiti, resultando num chapéu a Torohia.

Primeiro período muito equilibrado, porém as Ilhas Salomão com mais remates à baliza e consequentemente mais eficácia.

2º período

Pontapé de saída a pertencer ao Tahiti.

Logo no 1º minuto, livre do meio campo para o Tahiti por simulação de pénalti pelo capitão das Ilhas Salomão, James Naka. Remate de Taiarui bastante potente, mas sai ligeiramente ao lado.

James Naka cobra um livre um pouco descaído para a esquerda, sob a linha imaginária da grande penalidade, com muita força, com a bola a passar rente à barra.

Nesta fase do jogo, o Tahiti torna-se mais agressivo e tenta ir para o ataque mais depressa com bolas pelo ar, porém, sem concretização até ao momento.

Fazendo jus à pressão exercida pelas Ilhas Salomão, Muri, passa sobre um jogador do Tahiti com uma finta de belo efeito, que uma vez ultrapassado, remata ao canto direito superior, com um chapéu a Torohia, fazendo o terceiro golo da sua formação.

Logo a seguir, Hale sobressai com duas fantásticas defesas, após um remate e um cabeceamento de recarga proveniente dos homens atacantes do Tahiti.

Rober Laua entra em acção com a cobrança de um livre frontal à baliza do Tahiti, que sai um pouco ao lado desta.

Apesar de um inicio de 2º período mais forte por parte do Tahiti, as Ilhas Salomão continuam a dominar a partida, aumentando a vantagem para 3 golos de diferença, mostrando-se muito superiores com ataques mais organizados e com maior elevada perigosidade, principalmente nos últimos 5 minutos deste período.

3º período

Sai o Tahiti com a bola neste 3º e último período do encontro.

Logo de inicio, Teiva Izal remate com muita força ao lado da baliza das Ilhas Salomão, depois de uma falta a favorecer o Tahiti, sob a linha imaginária da grande penalidade, um pouco descaído para a direita.

As Ilhas Salomão criam duas grandes ocasiões de golo, travadas por duas belíssimas defesas de Torohia, primeiro por intermédio de Laua e depois por James Naka.

Lehartel faz uma falta inútil sobre as Ilhas Salomão, o que resulta num livre directo cobrado por Wale (Timothy),para uma defesa fácil de Torohia.

Zaveroni desperdiça logo a seguir, uma das melhores oportunidades para o Tahiti, rematando ao lado, quando isolado a Hale.

Laua aos 10 minutos factura, colocando as Ilhas Salomão com uma vantagem de 4 a 0, depois de uma grande jogada. Lançamento por parte de Hale que coloca a bola em Naka na zona do pénalti contrário. Este toca um pouco para trás para a finalização do número 7 das Ilhas Salomão.

Nova oportunidade para o Tahiti, desta feita, por Pattrick Tepa, mas a bola a sair um pouco ao lado, num livre frontal a Hale.

John Oita tenta a sua sorte com um livre do meio campo, porém sem efeito, eabola a sair ao lado.

Talvez a melhor oportunidade para o Tahiti, nasce de uma perda de bola por parte da defesa das Ilhas Salomão, com um grande remate de Amau e para uma vez mais, uma grande defesa de Hale.

O golo de honra para o Tahiti surge na cobrança de uma grande penalidade, já nos instantes finais da partida. Pattrick Tepa com um grande remate de elevada potência, faz balançar as redes defendidas por Hale, sem qualquer hipótese de defesa, estabelecendo o resultado final em 4 bolas a 1.

Jogo muito disputado ao nível do meio campo neste 3º período, e mais uma vez, as melhores ocasiões de golo a pertencerem às Ilhas Salomão, que manteve ao longo de todo este período, uma enorme pressão sobre o Tahiti.

O jogo termina com a vitória das Ilhas Salomão por 4 a 1 sobre o Tahiti neste último jogo do grupo, antes da final que se realizará amanhã, num encontro que porá novamente estas duas equipas em confronto.

As Ilhas Salomão mostraram-se constantemente por cima do jogo, apesar do grande esforço do Tahiti. As Ilhas Salomão tendo encontrado mais e melhores ocasiões

para dilatar o marcador, souberam aproveitá-las neste jogo, que sem deixar de ser equilibrado, os homens das Ilhas Salomão contam, com mais uma vitória neste campeonato.

Qualificação da Oceânia para o Mundial 2011: Tahiti 6 – 5 Ilhas Fiji

25 Fev

Ontem, dia 24 de Fevereiro, disputou-se, pelas 22.30h o segundo jogo da qualificação para o campeonato do mundo de futebol praia. As equipas que se defrontaram foram Tahiti e as Ilhas Fiji, depois de as Ilhas Salomão terem derrotado as Ilhas Fiji no jogo inaugural, por 9-4.

O inicio do jogo foi marcado pelas inumeras ocasioes de golo falhadas por ambas as partes. O Tahiti entrou melhor no jogo, criando oportunidades de golo, por livres e remates perigosos junto da baliza adversaria. O primeiro periodo acabou empatada a zero, mas o Tahiti esteve por cima, sendo protagonista das melhores ocasioes de golo, mas tambem da maior falta de finalizaçao.

O guarda-redes das Ilhas Fiji, Mateinaqara, salta para agarrar a bola, evitando um golo tahitiano. O Tahiti jogou de branco, enquanto os fijianos vestiram a cor azul.

O inicio do segundo periodo ficou logo desde inicio marcado por uma oportunidade falhado por parte das Ilhas Fiji. Logo a seguir a este aviso, os fijianos concretizaram mesmo, marcando o primeiro golo da partida. Foi um golo um bocado fortuito, pois a bola rematada por Sandeep Naair bateu na areia e ressaltou por cima do guarda redes. Passado pouco tempo, surgiu o segundo golo das Ilhas Fiji. O tento foi marcado pelo número 6, Rajnesh Ratu, que rematou, com a bola a entrar devagar na baliza, junto ao poste esquerdo, fora do alcance do guarda redes.

A selecção do Tahiti reagiu , marcando um golo num remate de recarga, reduzindo para 2-1. O golo foi marcado pelo número 8, Tainui Lehartel. Fiji voltou a adiantar-se no marcador, marcando o terceiro golo, pelo número 4, Dugucagi. O segundo periodo acabou com um 3-1 favorável aos fijianos, que jogaram bem melhor que os seus adversários do Tahiti neste período.

No 3º período, Tahiti reagiu ao resultado negativo, marcando o seu segundo golo, por intermédio de Naea Bennett, num remate de cabeça, de costas para a baliza. Pouco tempo depois, Tahiti marcou o seu terceiro golo, empatando a partida: na sequência de um lançamento de linha lateral, seguido de um cabeceamento, o número 10 do Tahiti, Teva Izal, fez o 3-3. Passado algum tempo, novo golo para a equipa da casa, que se adiantou no marcador pela primeira vez no encontro: Teva Zaveroni, isolado em frente ao guarda redes, nao desperdiçou e fez o 4-3. Logo a seguir, Fiji desperdiçou uma boa opurtunidade de golo e, como quem não marca, sofre, Tahiti alargou a sua vantagem, marcando o quinto golo da equipa. Foi um golo interessante: o guarda redes tahitiano Torohia lançou a bola da sua área e, de cabeça, junto do guarda redes e de um defesa, Teva Izal conseguiu fazer o golo.

Sanaila Dakaica, das Ilhas Fiji, afastando a bola da sua zona defensiva, num corte acrobático, perante a oposição de Teva Izal, do Tahiti. Um jogo muito emotivo!

Passado pouco tempo, os fijianos reduziu a vantagem de Tahiti, marcando um golo: foi um bom tento de cabeça, de Dugucagi, na sequência de um lançamento de linha lateral. A seguir, houve um livre frontal à baliza das Ilhas Fiji, quase penalti, e o número 10 do Tahiti, Teva Izal, nao desperdiçou esta oportunidade, fazendo o golo do 6-4. Já perto do final, os fijianos voltou a reduzir a vantagem de Tahiti, marcando o golo do 6-5, por intermédio do seu número 13, Dunadamu. Foi um cruzamento ao segundo poste e o jogador tahitiano, de cabeça, nao desperdiçou. A partida estava quase no fim, já não havendo tempo para as Ilhas Fiji empatarem, ganhando o Tahiti por 6-5. O vencedor da partida foi justo, pois o Tahiti, no terceiro período, jogou muito melhor, dando a volta ao resultado.

Síntese

A certa altura, as Ilhas Fiji recuperaram, mas o jogo continuou muito aberto, com golos para as duas quipas, e não deu para empatarem. Ainda assim boa réplica por parte de uma equipa inexperiente. O Tahiti, por seu lado, está de parabéns e vai amanha (hoje) jogar com as Ilhas Salomão para ver quem ganha o grupo. Depois, como as ilhas Salomão e o Tahiti são as melhores equipas, o jogo volta a repetir-se na final, desta vez para decidir quem fica apurado para o Mundial Ravena 2011.

OS GOLOS DO JOGO

Sporting e outras equipas definidas para o I Mundialito de Clubes de Futebol de Praia

23 Fev

Temos grandes novidades sobre as mais recentes movimentações na esfera do futebol de praia mundial! Como referimos neste post, a BSWW e os parceiros estratégicos brasileiros decidiram lançar em 2011 uma nova competição de futebol de praia, de cariz internacional, mas desta vez destinada aos clubes. Assim, o Mundialito de Clubes de Futebol de Praia começou a tomar forma no início de Fevereiro, ficando a sua realização agendada para os dias 20 a 27 de Março, ainda sem confirmação oficial. O Sporting Clube de Portugal, como vencedor do Circuito Nacional de Futebol de Praia 2010, foi um dos emblemas convidados para o evento.

Hoje, totalmente confirmado pelas entidades organizadoras, o Mundialito de Clubes de Futebol de Praia 2011 vai ganhando contornos cada vez mais concretos, com a definição das equipas que vão participar, bem como dos respectivos plantéis. Além disso, as datas da competição foram confirmadas (de 20 a 27 de Março), bem como o local onde os jogos serão disputados: a Represa de Guarapiranga, em São Paulo (Brasil).

Logótipo do Mundialito de Clubes de Futebol de Praia 2010

Logótipo do Mundialito de Clubes de Futebol de Praia 2010

As equipas que foram participarão no evento provêm de 3 confederações distintas: UEFA (Europa), CONMEBOL (América do Sul) e CONCACAF (América do Norte e Central mais Caraíbas). Tratam-se de clubes emblemáticos, bem conhecidos no âmbito do futebol de onze, que se têm destacado recentemente pela sua aposta na vertente do futebol de praia. Assim, o Brasil, anfitrião e grande impulsionador da ideia, surge representado por 3 clubes, que competirão contra os campeões nacionais da Argentina, dos EUA, da Rússia, da Itália, da Espanha e, claro, Portugal. Eis a lista de equipas participantes:

  • SP Corinthians (Brasil)
  • CR Vasco da Gama (Brasil)
  • CR Flamengo (Brasil)
  • CA Boca Juniors (Argentina)
  • Seattle Sounders FC (EUA)
  • Sporting CP (Portugal)
  • FC Barcelona (Espanha)
  • AC Milan (Itália)
  • FC Lokomotiv Moscovo (Rússia)

A definição das equipas decorreu na passada 2ª feira, 21 de Fevereiro, numa reunião com os representantes de todas as equipas participantes, realizada simultaneamente em Barcelona (onde se localiza a sede da Beach Soccer WorldWide, que recebeu os membros dos clubes europeus e norte-americanos) e em São Paulo (o local que vai acolher a competição, onde se juntaram os membros de emblemas sul-americanos). Deste modo, procedeu-se à definição dos plantéis das equipas, com base nos jogadores seleccionados pelos seus representantes, de acordo com as normas definidas pela Beach Soccer WorldWide, aqui.

Fundamentalmente, as normas do processo de escolhas de jogadores para cada equipa resumem-se a um conjunto de premissas muito simples. Cada clube estava autorizado a escolher previamente 3 jogadores do seu país. A selecção dos restantes jogadores deveria compreender 3 atletas de outros países da mesma confederação, 1 jogador da UEFA ou da CONMEBOL, 1 atleta da CONCACAF, da AFC, da CAF ou da OFC, mais 1 jogador do próprio país (que deveria ser o último a ser seleccionado) e 1 atleta a ser definido pela Beach Soccer WorldWide, com o consentimento do clube. Para mais informações, aconselhamos vivamente a consulta do referido documento oficial.

Apresentamos, em seguida, a constituição de cada uma das equipas participantes, com apenas 9 jogadores, dado que a Beach Soccer WorldWide ainda não anunciou as suas escolhas para o último membro de cada equipa:

SP Corinthians

  • Mão (GR) – Brasil
  • Mendoza (GR) – Argentina
  • Buru – Brasil
  • Dino – Brasil
  • Benjamim – Brasil
  • Krasheninikov – Rússia
  • Fabian – Uruguai
  • Federico Hilaire – Argentina
  • Yahya Al Araimi – Omã

Treinador: Alexandre Soares (Brasil)

CR Vasco da Gama

  • Salgueiro (GR) – Argentina
  • Betinho – Brasil
  • Pampero – Uruguai
  • Ricardo Casé – Brasil
  • Gustavo – Uruguai
  • Ricardo Villalobos – México
  • Jorginho – Brasil
  • Bruno Xavier – Brasil
  • Bernardo – Portugal (desconhecemos este jogador e julgamos que se trata de um engano)

Treinador: Gilberto da Costa (Brasil)

CR Flamengo

  • Diego (GR) – Uruguai
  • Estrada (GR) – México
  • Souza – Brasil
  • Duda – Brasil
  • Ezequiel Hilaire – Argentina
  • Anderson – Brasil
  • André – Brasil
  • Matías – Uruguai
  • Palmacci – Itália

Treinador: Andrey Valerio (Brasil)

CA Boca Juniors

  • Del Mestre (GR) – Itália
  • Franceschini – Argentina
  • Dallera – Argentina
  • Leguizamon – Argentina
  • Vivas – Argentina
  • Ricar – Uruguai
  • Bruno Malias – Brasil
  • Sidney – Brasil
  • Barbosa – México

Treinador: Casado (Argentina)

Seattle Sounders FC

  • Montañez (GR) – EUA
  • Nico (GR) – Suíça
  • Farberoff – EUA
  • Cati – México
  • Ibsen – EUA
  • Morales – EUA
  • Plata – México
  • Frank – El Salvador
  • Ali Karimi – Emirados Árabes

Treinador: Marcelo Mendes (Brasil)

Sporting CP

  • Paulo Graça (GR) – Portugal
  • Mo – Suíça
  • Alan – Portugal
  • Madjer – Portugal
  • Belchior – Portugal
  • Makarov – Rússia
  • Corosiniti – Itália
  • Fernando DDI – Brasil
  • Agústin – El Salvador

Treinador: Luís Bilro (Portugal)

Barcelona FC

  • Bukhlitskiy (GR) – Rússia
  • Ginoza (GR) – Japão
  • Juanma – Espanha
  • Nico – Espanha
  • Amarelle – Espanha
  • Javi Torres – Espanha
  • Shishin – Rússia
  • Ziober – Polónia
  • Fred – Brasil

Treinador: Ramiro Amarelle (Espanha)

AC Milan

  • Spada (GR) – Itália
  • Abbas (GR) – Emirados Árabes
  • Casarsa – Itália
  • François – França
  • Pasquali – Itália
  • Ahmed – Itália
  • Stankovic – Suíça
  • Meier – Suíça
  • Juninho Santos – Brasil

Treinador: Panizza (Itália)

FC Lokomotiv Moscovo

  • Sydorenko (GR) – Ucrânia
  • Leonov – Rússia
  • Shkarin – Rússia
  • Gorchinskiy – Rússia
  • Daniel – Brasil
  • Shaykov – Rússia
  • Igor Borsuk – Ucrânia
  • Maci – Roménia
  • Humaid Jamal – Emirados Árabes

Treinador: Ilya Leonov (Rússia)